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Os 12 arquétipos de Jung - Saiba como eles estão presentes na sua carreira


Os 12 arquétipos de Jung em um ambiente de trabalho

Os arquétipos são figuras e símbolos do inconsciente coletivo que influenciam nossas emoções, pensamentos e comportamentos. São modelos universais hereditários que sobreviveram com o passar do tempo e hoje estão em nosso subconsciente exercendo sugestão para nós.

Ao acessar os recursos mentais ligados a esses símbolos arquétipos, experimentamos a energia desse modelo de pensamento. Uma ferramenta interna muito efetiva e poderosa para nossa vida pessoal e profissional.


O que você vai ver neste post:



Arquétipos, um recurso interno


Em determinados momentos que o nosso intelecto não consegue acessar determinado recurso interno que precisamos, podemos contar com essa herança inconsciente. Essas imagens internas sobre nós e os outros que nos empodera.


Por exemplo, a simbologia do guerreiro. Ele sempre existiu em todas as culturas e não importa a época que pesquisarmos essa figura sempre esteve presente.


Não é difícil lembrar-se de algum momento da vida em que a energia deste símbolo fez muita diferença. Em algum momento você precisou da determinação e coragem de um guerreiro ou guerreira para vencer a batalha que estava enfrentando.



Arquétipos nas empresas e nas marcas


Os arquétipos são muito utilizados pelo Marketing para criar identidade para empresas e marcas e despertar sentimentos. Esse recurso tem o objetivo de gerar comportamento em um grupo de pessoas. O público alvo da marca ou empresa. Podemos perceber a ligação ou identificação que algumas pessoas têm com certas marcas que definem a própria personalidade da pessoa.


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Exemplos de arquétipos nas marcas:

  • Harley Davidson - Arquétipo do fora da lei.

  • Lego - Arquétipo do Criador.

  • Disney - Arquétipo do mágico.

  • Jeep - Arquétipo do explorador.


Arquétipos e personalidades


Algumas personalidades também usam um determinado arquétipo para definir como querem ser vistos. Usam o arquétipo como sua marca pessoal, mas muitos nem sabem que estão usando, é inconsciente.


Exemplos de arquétipos em personalidades:

  • Albert Eisten - Arquétipo do sábio

  • Steve Jobs - Arquétipo do inventor

  • Madre Teresa de Calcutá – Arquétipo da cuidadora

  • Marilyn Monroe – Arquétipo da amante

  • Paulo coelho – Arquétipo do mago

  • Fábio Porchat – Arquétipo do bobo da corte



Arquétipos no cinema, música e literatura


Talvez nenhuma outra área utilizou tanto as figuras e simbologia existentes nos arquétipos do que o cinema, a literatura e a música. Não importa o país a cultura ou a época que foi escrito, cantado ou encenado. Eles dão a personalidade que o ator precisa, gera a emoção que a música busca em seu público e histórias incríveis são contadas através deles. São utilizados como estereótipos para personificar os padrões mentais que possuímos.


Exemplos de arquétipos utilizados nas artes:

  • Harry Potter- Arquétipo do Mágico

  • Rambo – Arquétipo do guerreiro

  • Indiana Jones – Arquétipo do explorador

  • Homem Aranha – Arquétipo do herói



Os arquétipos de Carl Jung


Carl Gustav Jung, psiquiatra, psicólogo e fundador da psicologia analítica, passou boa parte de sua trajetória profissional estudando os arquétipos. Os arquétipos já existiam muito antes de Jung começar a estudá-los, como podemos ver em figuras mitológicas que habitam na mente das pessoas e grupos. Eles foram muito utilizados na antiguidade para controlar e ou gerar comportamentos e hoje é muito utilizado para as mesmas finalidades.

Nem percebemos o quanto eles influenciam o nosso dia a dia, mas estão presentes em muitas coisas que estão mexendo com nossas emoções inconscientemente. Como a bandeira do cartão crédito, a bebida que tomamos, o calçado que usamos ou a moto que sonhamos ter.


Os principais arquétipos estudados por Jung


  • Persona – Significa as máscaras que usamos que nos possibilita criar uma personalidade ou viver um personagem do qual queremos parecer na sociedade, na família e no trabalho.

  • Sombra – O arquétipo da Sombra significa aquilo que procuramos esconder das pessoas e da nossa consciência. Exemplo: erros que cometemos no passado, fraquezas e vícios.

  • Anima – Esse arquétipo, Jung considerou como o lado feminino da psique masculina.

  • Animus – Jung considerou esse arquétipo como o lado masculino da psique feminina.

  • Grande Mãe – O arquétipo da grande mãe significa que os filhos tendem a imitar aspectos positivos e negativos da figura materna.

  • Self – O self representa a unificação do consciente e do inconsciente do ser humano.


Os 12 arquétipos de Jung mais populares e contemporâneos

infográfico com Os 12 arquétipos de Jung

Inspirados nos estudos de Jung, 12 arquétipos se tornaram mais populares através do livro “O Herói e o Fora da Lei” de Margaret Mark e Carol Pearson.


Eles passaram a ser estudados principalmente pelas áreas de Marketing ao revelar características que nos atrai, que nos identifica e que gera emoções e sentimentos. Os 12 arquétipos de Jung como são conhecidos, são uma versão mais contemporânea dos arquétipos que habitam nossas mentes.


Os 12 arquétipos de Jung são:

  1. Explorador;

  2. Rebelde;

  3. Mágico;

  4. Herói;

  5. Amante;

  6. Comediante ou bobo da corte;

  7. Pessoa comum;

  8. Cuidador;

  9. Governador;

  10. Criador;

  11. Inocente;

  12. Sábio.


Os quatro arquétipos Xamanicos


infográfico com Os quatro arquétipos Xamanicos ou de poder

As culturas Xamanicas também possuíam alguns arquétipos que atualmente são bastante utilizados fora das tribos e bem distantes dos antigos rituais dos xamãs.


Como os estudados por Jung tanto os mais populares descritos nos tópicos anteriores, os quatro arquétipos que eram utilizados por esses povos são utilizados atualmente em terapias, processo de qualidade de vida e desenvolvimento humano.


Eles possuem em nossa psique uma energia poderosa para gerar mudanças comportamentais. Os quatro arquétipos são representados pelas figuras do guerreio, curador, mestre e o visionário.


Curiosidade: Os xamãs representam os antigos curandeiros das sociedades mais antigas e também dos povos indígenas. O xamanismo tem ganhado espaço fora das aldeias e cada vez mais pessoas vêm buscando nessa antiga forma de espiritualidade o autoconhecimento e o bem-estar do corpo e da alma [...] Originário da Sibéria, onde, segundo a antropóloga Carmen Junqueira, começou a ser praticado há pelo menos 10 mil anos, o xamanismo não é uma religião. Trata-se de uma filosofia que sofre variações de cultura para cultura (fonte: revista Claudia.abril.com.br)


Os quatro Arquétipos de poder e suas qualidades

  • Guerreiro - Ousadia, prontidão, força, autoconfiança, liderança, habilidade, disponibilidade, comunicação, presença de espírito, responsabilidade, autenticidade.

  • Curador - Empatia, saúde, amor, compreensão, ouve, percebe, não julga, bondade.

  • Mestre - Sabedoria, flexibilidade, desenvolvedor, professor.

  • Visionário - Inspiração, criatividade, antecipação, intuição, autenticidade, visão sistêmica, visão de futuro.


Arquétipos nos processos de desenvolvimento pessoal


Um dos primeiros passos para o desenvolvimento pessoal é o autoconhecimento. Você pode utilizar os arquétipos para perceber com quais vocês mais se identifica, quais caraterísticas são mais fortes em você e quais você quer desenvolver.


Conhecer esse tema também esclarece algumas influências que operam sobre você e sobre as pessoas com quem você lida no dia a dia. Compreender isso te dá mais recursos para desenvolver competências e liderança.



Como usar os Arquétipos no processo evolutivo


Quando você conhece esse assunto e como ele interfere no seu dia a dia, nas suas decisões, tanto de trabalho como de consumo, você já tem uma evolução em seu processo de autoconhecimento.


Mas além de autoconhecimento esse tema pode ser de grande valia para você utilizar de forma eficiente para a sua marca, para sua empresa, para sua identidade, para criar personalidade e desenvolver competência. Os arquétipos podem servir como referência para você desenvolver habilidades que precisa para seu dia a dia de trabalho.


Para saber mais

Para conhecer mais sobre esse assunto, recomendo os livros “O Herói e o fora da lei” e Margaret Mark e Carol S. Pearson, “Marketing e arquétipos” de Hélio couto e “Arquétipos e o inconsciente coletivo” de Carl Jung.


Espero que tenha gostado deste tema. Se gostou, comente e compartilhe!



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